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Nossa diretora Eduarda Centeno recebe o prêmio francês Prix Science Ouverte de la Thèse

  • Foto do escritor: Rede Brasileira de Reprodutibilidade
    Rede Brasileira de Reprodutibilidade
  • há 24 horas
  • 2 min de leitura

No dia 1º de dezembro, nossa diretora Eduarda Centeno esteve na École Normale Supérieure da Université de Paris-Saclay (Paris, França) para receber o prestigiado prêmio Prix Science Ouverte de la Thèse.

Organizado pelo Ministério do Ensino Superior, da Pesquisa e do Espaço da França, o prêmio reconhece projetos de doutorado que se destacaram pela implementação de práticas de ciência aberta e reprodutível. Ao todo, são oito premiados, dois em cada categoria. Eduarda foi contemplada na área de Medicina e Biologia da Saúde com seu projeto de doutorado, disponível neste link.

Durante quatro anos de trabalho na Université de Bordeaux, Eduarda desenvolveu um fluxo de trabalho inspirado em diversas práticas de ciência aberta e reprodutível. Esse esforço permitiu padronizar a coleta, o gerenciamento, a análise e o compartilhamento de dados e metadados, apoiando projetos internos e colaborações com outros laboratórios europeus. O foco principal foi investigar como os pássaros Zebra Finches aprendem e consolidam seu canto – um tema que une biologia, neurociência e ciência de dados.

Mais informações sobre o prêmio podem ser encontradas aqui e aqui.


Palavra da nossa diretora

“Ganhar esse prêmio foi uma notícia incrível no meu ano e um fechamento especial para esse capítulo da minha carreira. A implementação desse projeto não foi simples – sabemos que colocar práticas de ciência aberta e reprodutível em prática pode ser desafiador, seja pela falta de incentivo e aceitação de orientadores, seja pela ausência de informações consolidadas sobre como realizar padronizações.

Tive a sorte de contar com um time que me apoiou muito, tanto dentro do meu laboratório quanto em colaborações externas, o que tornou possível desenvolver e implementar cada etapa do fluxo de trabalho. A escrita da tese também foi complexa, já que colocar a ciência aberta no centro do manuscrito não é algo comum e gerou certa resistência. Mas fico feliz de ver o trabalho reconhecido justamente por ser inovador.

Acredito que esse tipo de incentivo por parte do Ministério francês faz toda a diferença. Gostaria de ver algo semelhante sendo implementado no Brasil – e, como diretora da Rede, me coloco à disposição para pensar em iniciativas junto aos financiadores de pesquisa nacional.”

Por que isso importa?

Esse reconhecimento internacional reforça a importância de valorizar práticas de ciência aberta e reprodutível no mundo todo, inclusive no Brasil. A Rede Brasileira de Reprodutibilidade acredita que iniciativas como essa fortalecem a confiança na ciência, ampliam a colaboração e tornam os resultados mais transparentes e acessíveis.

Celebramos a conquista da nossa diretora e esperamos que ela inspire outros pesquisadores a ousarem na implementação de práticas abertas em seus projetos.

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